Noite de Autógrafos encerra em grande estilo o projeto Gotas Literárias


Na noite do dia 28/05, a Escola Maria Arlete Toledo promoveu uma Noite de Autógrafos para encerrar o projeto Gotas Literárias: leitura e escrita, coordenado pelas professoras Luciana Lino e Nidiane Latocheski. 


Tal projeto almejou que a literatura, como Arte, fosse vista pelos alunos de forma envolvente para que percebessem, por intermédio de suas análises, como o mundo, em si, pode ser articulado. Para isso, o projeto “Gotas Literárias” oportunizou situações para a leitura de clássicos, partindo de suas realidades, conhecendo aquilo que os cerca e os interessa, entretanto, objetivando que despertassem maior interesse em compreender outras práticas apresentadas. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) traz a seguinte orientação: “Como linguagem artisticamente organizada, a literatura enriquece nossa percepção e nossa visão de mundo. Mediante arranjos especiais das palavras, ela cria um universo que nos permite aumentar nossa capacidade de ver e sentir.”
Potencializar o processo de leitura e escrita através de estratégias de metodologias ativas com a intenção de desenvolver no aluno o senso de (co) autoria, bem como de sujeito do seu próprio aprendizado foi o foco central da experiência.



A parceria das acadêmicas e residentes do Programa Residência Pedagógica, desenvolvido pela UNIR, Campus Vilhena, Mariana Aikanã, Tânia Mara Curti Lupatini e Viviane Pereira Fernandes Ratske, abrilhantou ainda mais a experiência. Em todo o processo elas estiveram presentes e desenvolveram excelentes ações tanto em sala de aula quanto nas Oficinas.






O projeto desenvolvido de maio de 2018 a maio de 2019,  primou por oferecer oficinas de xilogravura e encadernação de livros artesanais em horário oposto, cujo objetivo era possibilitar o contato mais intimista do leitor com variadas obras literárias. O produto final foi compartilhado à comunidade escolar em exposições promovidas pela escola.







A professora Ana Wintter acompanhou as etapas do projeto e diz em seu depoimento “Como mediadora de leitura, não poderia ter ficado mais satisfeita com o resultado final apresentado à comunidade, na noite de terça-feira, 28 de maio: jovens lendo, produzindo livros, participando de oficinas, construindo seus sujeitos, buscando seus lugares de fala,     compartilhando opiniões e habilidades.”




Segundo a prof. Nidiane, “O interesse dos alunos envolvidos no projeto aumentou ainda mais através das oficinas, o empréstimo de livros na sala de leitura, os vínculos afetivos também e, principalmente, o poder criativo e crítico desenvolvido em cada um demonstra a aprendizagem alcançada.”

Lívia, a cantora, musicista e residente pedagógica - um show!!

linda plateia



Adicionar legenda

livro artesanal publicado na Noite de Autógrafos

Vilmar de Melo Xavier

alunas engajadas com a poesia



Nilza Monteiro
 Para o evento, foram convidados autores e professores que desenvolveram projetos literários na cidade, como: Vadeilza Castilho (CRE / SEDUC Vilhena); Prof. Dra. Rosana Alencar (UNIR); Ana Winter (COOPEVI); a Contadora de histórias Nilza Monteiro; o poeta Vilmar de Melo Xavier e o poeta Nill Cruz, os quais apresentaram poesias e compuseram simbolicamente a Mesa de Autógrafos.





A abertura do espetáculo foi sob responsabilidade da professora Deisielle Sgamate Prado e a apresentação de coreografia de Ginástica Rítmica da Equipe de competição do CTDE – Centro de Desporto Educacional Maria Arlete Toledo.







“O brilho nos olhos daqueles que participaram da “Noite de Autógrafos” fizeram-nos entender que quando os alunos se transformam em protagonistas, o processo de leitura e escrita torna-se atividade prazerosa.” – relata a professora Luciana.


Ao final desse projeto foi possível evidenciar a importância em criar novas ações que promovam a leitura literária. Por causa da dimensão tomada, a comunidade escolar abraçou uma nova proposta para o ano de 2019, intitulado: “Degustação Literária”. Sem dúvida, as sementes lançadas pelas experiências promovidas, deixaram os seus frutos.
As professoras afirmam que sabiam que o projeto era ambicioso, porque almejava impactar substancialmente a comunidade escolar, de forma não impositiva, um novo parâmetro de comportamento em relação aos gêneros literários, porém jamais imaginavam que obtivessem resultados tão positivos, como: o crescimento na procura por empréstimo de livros na biblioteca, alunos em horários vagos lendo pelo pátio ou participando de oficinas em contraturno; e o reconhecimento da comunidade escolar.





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